sábado, 8 de agosto de 2009




Poema sem fim
(Ricardo Fenerich)

Pode se passar o tempo necessário
para que o futuro se torne presente
e o presente se torne passado,
porque nesse mundo que gira
nesse mundo que mira,
nesse mundo que expira o tempo
que por si vai passando,
hei que poderei de afirmar uma só coisa:
Eu te amo!
E enquanto esse poema eu recitar,
esse amor sucinto ainda há de ficar,
porque quando este poema sem fim acabar,
e o tempo minhas palavras levar,
então, o amor que sinto por ti
foram apenas palavras do futuro
que viraram presente
e com o vento que sopra carente
no passado vai ficar!

Nenhum comentário:

Postar um comentário