sábado, 8 de agosto de 2009

Essa foi indicação da minha amiga Lú:

"Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo à porta. O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão.

O verdadeiro amor acontece por "empatia", por "magnetismo", por "conjunção estelar". Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso não são "referenciais".

Ama-se pelo "cheiro", pelo "mistério", pela "paz que o outro lhe dá ou pelo "tormento" que provoca".

Ama-se pelo tom de "voz", pela maneira que os "olhos piscam", pela "fragilidade" que se revela quando menos se espera.
Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados. Não funciona assim. Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC.

Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível. Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!! Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é."

(Arnaldo Jabor)

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